DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - O SUSTENTÁVEL 2009

quarta-feira, 24 de junho de 2009



Soluções práticas para o desenvolvimento sustentável
O Sustentável 2009, que acontece de 4 a 6 de agosto, em São Paulo, discutirá caminhos que levem governos, empresas e sociedade a seguir as tendências da 4ª onda da sustentabilidade, que propõe a superação dos discursos sustentáveis para buscar, na prática, soluções empreendedoras no setor

Inovar, educar e agir na busca de soluções para superar os problemas sociais e ambientais, tendo a sustentabilidade como centro de tudo isso. Essa é a proposta do 3º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável – o Sustentável 2009 – que acontecerá entre os dias 4 e 6 de agosto, em São Paulo, no Teatro TUCA, da PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

O evento, que está recebendo o apoio da ONU por meio da UNESCO e do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, pretende discutir aspectos práticos da sustentabilidade por meio da participação de renomados especialistas nacionais e internacionais do setor de sustentabilidade, que vão contar sobre as experiências profissionais que realizam para ajudar a equilibrar o planeta. Já na palestra de abertura do Congresso, os participantes terão a oportunidade de ouvir o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner. O palestrante, que possui um vasto currículo profissional em atividades que envolvem a busca pela relação harmônica entre o ambiental, o social e o econômico, vai compartilhar com todos os presentes suas experiências práticas no setor de sustentabilidade. A ideia é fazer com que os representantes dos governos, das empresas e da sociedade, que estejam presentes no evento, consigam visualizar meios de colocar em prática a proposta da 4ª onda da sustentabilidade: passar da teoria à prática na construção de um mundo sustentável. Para isso, o Sustentável 2009 conta, ainda, com painéis temáticos, diálogos multissetoriais e workshops durante as oficinas de inovação.
A programação completa do evento já está disponível aqui e as inscrições para participar das plenárias e dos workshops do Congresso, que está sendo realizado pelo CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, também devem ser feitas on line. 3º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável Data: de 4 a 6 de agosto Local: Teatro TUCA Endereço: Rua Monte Alegre, nº 1.024, Perdizes – São Paulo/SP Mais informações no site do evento.
Inovar, educar e agir na busca de soluções para superar os problemas sociais e ambientais, tendo a sustentabilidade como centro de tudo isso. Essa é a proposta do 3º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável – o Sustentável 2009 – que acontecerá entre os dias 4 e 6 de agosto, em São Paulo, no Teatro TUCA, da PUC – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
O evento, que está recebendo o apoio da ONU por meio da UNESCO e do PNUMA – Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, pretende discutir aspectos práticos da sustentabilidade por meio da participação de renomados especialistas nacionais e internacionais do setor de sustentabilidade, que vão contar sobre as experiências profissionais que realizam para ajudar a equilibrar o planeta. Já na palestra de abertura do Congresso, os participantes terão a oportunidade de ouvir o Diretor Executivo do PNUMA, Achim Steiner. O palestrante, que possui um vasto currículo profissional em atividades que envolvem a busca pela relação harmônica entre o ambiental, o social e o econômico, vai compartilhar com todos os presentes suas experiências práticas no setor de sustentabilidade. A ideia é fazer com que os representantes dos governos, das empresas e da sociedade, que estejam presentes no evento, consigam visualizar meios de colocar em prática a proposta da 4ª onda da sustentabilidade: passar da teoria à prática na construção de um mundo sustentável. Para isso, o Sustentável 2009 conta, ainda, com painéis temáticos, diálogos multissetoriais e workshops durante as oficinas de inovação. A programação completa do evento já está disponível aqui e as inscrições para participar das plenárias e dos workshops do Congresso, que está sendo realizado pelo CEBDS – Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável, também devem ser feitas on line.

3º Congresso Internacional sobre Desenvolvimento Sustentável Data: de 4 a 6 de agosto Local: Teatro TUCA Endereço: Rua Monte Alegre, nº 1.024, Perdizes – São Paulo/SP Mais informações no site do evento.

Report - Sustentabilidade e Negócios

domingo, 21 de junho de 2009



Amigos, como vocês perceberam nos ultimos dias não postei novos textos.
Estive ausente devido um novo projeto profissional que me tomou mais tempo que o programado.
Esta minha ausência deve se prolongar por 1 mês, porém me comprometo a postar um texto a cada 2 dias e manter o blog ativo.
Para comentarios e sugestões envie um e-mail para cleber.maciel.marketing@gmail.com
Abraço a todos.
Cleber Maciel

MARKETING SUSTENTÁVEL

domingo, 14 de junho de 2009



Dez passos para o Marketing Sustentável

Artigo de Hilary Bromberg

Após alguns anos de construção, a sustentabilidade e o “verde” foram a temática na maior parte dos anos de 2007 e 2008. Porém, com a recente queda do mercado, o diálogo se voltou mais para manter um teto sobre a cabeça do que manter um telhado verde.
E o que uma marca sustentável deve fazer? Abaixo, estão algumas estratégias para mantê-lo à tona durante estes tempos tumultuosos.


1. Em primeiro lugar, tenha orgulho da sua marca sustentável, e saiba que há um forte núcleo de pessoas por aí que ainda se preocupam com a sustentabilidade e que irá continuar a preocupar-se. Eles podem não falar, mas mantiveram-se na linha – comprando orgânicos, reciclando, utilizando lâmpadas fluorescentes compactas, preferindo empresas que apóiam o comércio justo e causas ambientais, procurando produtos locais, buscando diminuir o uso de produtos tóxicos para casa e o corpo, buscando saúde e bem-estar e uma vida mais equilibrada e simples, apoiando as ações ambientais positivas e justiça social, sempre que possível. Uma sondagem recente confirma: 85% das pessoas ainda desejam comprar produtos de empresas socialmente responsáveis, independentemente da economia.

2. Se for uma marca com credibilidade em sustentabilidade, você vai se dar muito bem, e provavelmente ainda superar o mercado em geral. Se fizer apenas “greenwashing”, então agora seria um bom momento para parar, pois o mercado está mais preocupado com o “valor” do que com valores, num momento como este (não importa o que digam as pesquisas).

3. Seja socialmente responsável. Fale sobre isso. Seja mais socialmente responsável que nunca. Fale ainda mais sobre isso. Consumidores conscientes preocupam-se muito mais com as ações socialmente responsáveis internas da empresa (como tratam seus empregados) que com ações ambientalmente responsáveis. E esse sentimento só deve crescer.

4. Antecipe as crescentes atitudes anti-consumo e concentre-se em oferecer uma experiência de qualidade. Em tempos como este, as pessoas terão uma atitude de rejeição natural ao consumo em geral e irão ressentir-se da mera existência de bens que, simplesmente, não podem pagar. Até mesmo rejeitando a própria ideia de consumo se já estiverem estabelecidas no caminho para a sustentabilidade.
Agora é o momento de questionar seriamente seu produto, sua marca e sua mensagem – “qualidade” é um valor central para o consumidor consciente, e deve tornar-se ainda mais, com as pessoas cada vez mais seletivas (por necessidade) no que compram.

5. Dito isto, luxos acessíveis e prazeres “sem culpa” irão prosperar neste ambiente, como durante a “Grande Depressão” e qualquer outra baixa econômica. Dica: você está dando às pessoas realmente algo que tem um impacto positivo em sua vida e do planeta (relativamente, claro).
Sejam chocolates orgânicos “nutritivos”, que prometam “êxtase” na embalagem, ou uma camiseta de algodão biológico extra-macio, se você oferece pequenos prazeres acessíveis, o consumidor pode ser atraído. E se puder lançar mão de certas qualidades como “artesanal”, “nutritivo” ou “espiritualmente elevado”, a sua oferta vai parecer ainda mais luxuosa, porque estes são os novos valores que definem “luxo” para o consumidor consciente.

6. Você provavelmente tem menos dinheiro para gastar com marketing atualmente, mas as redes sociais são um poderoso meio de difusão. Preste atenção no alcance digital e bidirecional da comunicação no espaço digital. Pessoas que tenham incorporado a sustentabilidade a suas identidades sentem-se bem ao elogiar produtos neste espaço – ainda é tão difícil encontrar bons produtos e serviços “responsáveis” que os consumidores tendem a falar em suas redes sobre o que encontraram.
Então, domine o espaço digital – comece um Twitter, desenvolva uma comunidade no Facebook, mantenha uma conversa bidirecional transparente com o seu público-alvo, deixe seu próprio site completamente interativo, e você verá seu marketing ir muito mais longe.

7. Não tente conquistar pessoas com mensagens de valores malfeitos. Algo onipresente nos últimos meses. Como uma marca para a sustentabilidade, seu foco é no tripé da sustentabilidade (pessoas, planeta, lucro) e seus consumidores se preocupam com isso. Ao focar no custo, de repente, você corre o risco de aparentar manipulação e fugir da marca.
Os produtos “verdes” tiveram bastante dificuldade para estabelecer-se nos últimos anos, por conta dos preços (entre outras razões), e agora não seria um bom momento para chamar a atenção para o fato menor de que produtos e serviços dessa qualidade tendem a custar um pouco mais. Consumidores conscientes não compram seu produto porque é o mais barato, este nunca foi o seu valor proposição, e nunca deveria ser. Não comprometa seus valores num momento como este.

8. Dado que as pessoas, certamente, terão problemas para arcar com seu produto, seja generoso. Muito generoso. E se fizer isso com produtos grátis e programas lealdade, em vez de reduções de preço, as pessoas vão amá-lo ainda mais. Reduções de preço depreciam sua marca; brindes arquitetados inteligentemente criam profundo sentimento de identificação.
Durante a “Grande Depressão”, os cinemas ofereciam conjuntos de prata – peça por peça, semana por semana – e apresentaram-se sempre com casa cheia, mesmo nos piores momentos. A amostra-grátis é uma das táticas mais poderosas para produtos alimentares – 24% das pessoas, quando recebem uma amostra de um produto, compram-no em vez do produto que pretendiam adquirir. Então dê coisas. Dê livremente e inteligentemente e o consumidor se ligará à sua marca.

9. Compreenda as raízes profundas da sustentabilidade. Isto lhe dará as melhores pistas sobre o que fazer, como se expressar e ter consciência do que os consumidores realmente querem. Para compreender um movimento, temos de olhar para as crenças de seus inventores e primeiros participantes – é aqui que tudo começa. A sustentabilidade não é uma moda ou uma tendência. É uma mudança cultural sísmica, e ela está aqui para ficar.

10. De fato, a atual conjuntura econômica é um resultado direto de excessos anteriores. E uma correção é realmente uma boa coisa. Então pense bem sobre o que você está tentando vender. Examine-a de todos os ângulos, e pergunte-se se é verdadeiramente necessária. Mudar está na moda. Redes P2P estão desenvolvendo poderosas alternativas para consumo gratuito – troca de roupas entre fashionistas em festas do “troca-troca”; a couchsurfing.com torna os hotéis obsoletos; freecycling, freeganism, e toda a espécie de “empréstimo”, as redes aumentam a cada dia.

Estas tendências desafiam os modelos convencionais de compra em todas as etapas. Então, pergunte-se: o que você realmente pretende dar às pessoas? Elas realmente precisam disso? E, principalmente, se é possível encontrar outra forma de obtê-lo? Desafie suas próprias práticas de sustentabilidade em todos os pontos.Hilary Bromberg é romancista e ex-neurocientista cognitiva, é diretora Estratégica na egg, uma empresa de comunicação de marcas, que trabalha exclusivamente com marcas sustentáveis.

Empresários se dividem entre o lucro e a sustentabilidade

sexta-feira, 12 de junho de 2009




Pesquisa aponta que 43% dos brasileiros preferem as práticas verdes. Se tivessem que optar entre preservar o meio ambiente ou manter a rentabilidade dos seus negócios, os empresários brasileiros ficariam divididos: enquanto 47% afirmam que preferem não perder a rentabilidade, 43% garantem que adotariam práticas verdes, mesmo que isso prejudicasse o desempenho de suas empresas. Estes dados foram revelados pelo International Business Report (IBR), estudo da Grant Thornton International, representada no Brasil pela Terco Grant Thornton. A pesquisa ouviu 7.200 empresas privadas de capital fechado (ou privately held businesses, PHBs) de 36 países – no Brasil, foram consultadas 150 empresas, sendo cem de São Paulo, 25 do Rio de Janeiro e 25 da Bahia. Na média global, com resultados de todos os países pesquisados, 51% dos executivos consultados no estudo afirmaram que adotariam práticas verdes em detrimento dos lucros. Já 36% d isseram que preferem se importar com os negócios e 13% não souberam responder à pergunta (entre os brasileiros, 10% não responderam).

Entre todos os empresários ouvidos na América Latina, 56% garantem que adotariam práticas ambientalmente corretas. Já 37% preferem manter a rentabilidade. O Chile é o país com maior preocupação ambiental (89%), seguido da Argentina (80%) e do México (60%). A região da Ásia Oriental concentra o maior número de empresários dispostos a defender o meio ambiente (61%).

Em uma outra pergunta da pesquisa, onde os empresários deveriam dizer se consideram que a comunidade empresarial do seu país se preocupa ou não com o meio ambiente, foi feita uma média entre as respostas positivas e as negativas. A média mundial foi de 30%. Entre os brasileiros, este número foi de 34%. Os países nórdicos foram os que deram a nota mais alta, sendo que a média foi de 61%. A média mais baixa foi entre os países da América Latina, com 14%. A Argentina foi o país onde essa percepção foi mais negativa, sendo que o índice final foi de -34%. É interessante notar que nos países onde a percepção com a preocupação ambiental foi baixa, como na Argentina, Turquia, Grécia e China, os empresários estão mais dispostos a abrir mão do lucro para melh orar o meio ambiente.

Wanderlei Ferreira, sócio do Terco Grant Thornton, explica que o processo de evolução da sociedade com relação às questões ambientais é o grande responsável pelos resultados obtidos no Brasil. “O meio empresarial está percebendo que o consumidor está cada vez mais preocupado com essas questões”, afirma. Segundo o executivo, a pressão dos consumidores deve aumentar nos próximos anos, levando o setor produtivo a mudar de atitude. “Os empresários também estão notando que é preciso preservar a natureza, pois, se não cuidarem da sustentabilidade, no futuro itens como matéria-prima poderão ficar cada vez mais caros e escassos”, explica. Para Wanderlei Ferreira, no entanto, essa mudança de paradigma deve ser longa e difícil. “Mas, no final, aquelas empresas ainda não conscientes da preservação do meio ambiente mudarão seu comportamento.

”Alex MacBeath, líder global da Grant Thornton International para serviços a PHBs, diz que a pesquisa mostra claramente que há muitos países preocupados em conservar o meio ambiente. “O lucro não é, claramente, o único fator que conduz as práticas empresarias, então nós devemos incentivar os empresários a ter empresas sustentáveis”, afirma. “Em minha opinião, aqueles empresários que persistirem ou implantarem práticas verdes durante este período de turbulência econômica terão mais vantagem competitiva quando a economia se estabilizar.” Wanderlei Ferreira concorda. “As práticas verdes são boas para o meio ambiente e trazem vantagens para a marca, como reconhecimento no mercado e de seus colaboradores”, explica. “Enfim, eleva a marca e os produtos para outro patamar de percepção junto aos consumidores e da mídia em geral.

”É uma avaliação anual do ponto de vista dos executivos das empresas privadas de capital fechado em todo o mundo. Lançado em 1992 em nove países europeus, esse relatório agora analisa mais de 7.200 companhias de 36 economias, com dados regionais e globais sobre fatores econômicos e comerciais que afetam os setores conhecidos como os motores do mundo. Dados de oito setores chave das indústrias estarão disponíveis nos primeiros meses de 2009. Essa pesquisa está sendo realizada pela Experian Business Strategies Ltd. Grant Thornton International, que doará US$ 5 para a Unicef para cada questionário entregue, uma doação que foi maior do que US$ 39,000 em 2008.

Há 27 anos no Brasil, a Terco Grant Thornton é a 5ª maior empresa de auditoria e consultoria do país. Conta com mais de mais de 650 profissionais e possui 1.300 clientes ativos. Em 2008, registrou um crescimento de 25% em seu faturamento em relação ao ano anterior.

ECOINOVAÇÃO



Fonte: Silva Porto Blog

Deu no jornal The Guardian. Um britânico chamado Alvin Smith inventou um equipamento que pode revolucionar a geração de energia limpa.
Ele teve a ideia enquanto nadava na piscina. Pensou na quantidade de energia disponível no deslocamento da água. Ele diz: “pensei que a energia das ondas do mar é capaz de mover um navio de 500 toneladas. Então imaginei que devia haver uma maneira de aproveitar essa energia”.


Aí ele inventou um equipamento que chamou de Searaser. A grande sacada de Alvin é que o equipamento permite bombear a água com a energia das ondas e não transformar essa energia diretamente em energia elétrica, como os sistemas existentes. O Searaser, que parece uma bóia de sinalização, possui um sistema de flutuadores cujo movimento aciona um pistão que comprime a água. A energia acumulada permite bombear a água a reservatórios elevados. Aí é só usar a tecnologia existente de aproveitamento hidrelétrico. Também é possível eliminar o reservatório e bombear a água diretamente para uma turbina. Alvin diz: “a beleza do Searaser é que nós apenas criamos uma bomba e levamos a água para a costa. Todas as outras tecnologias para gerar a energia já existem”.

Se um reservatório de água for construído, há possibilidade de armazenar e controlar o uso dessa energia limpa, o que é muito caro e difícil em outras fontas, como a solar e a eólica. Além disso, um reservatório pode ser usado para paisagismo e lazer, por exemplo.
Uma grande vantagem do Searaser é sua simplicidade. Não há nenhum sistema eletrônico e nem sequer é necessário lubrificar o equipamento, pois essa função é feita pela água do mar.
Um pequeno protótipo do equipamento foi testado em abril último e conseguiu bombear 112.000 litros de água por dia, com ondas de apenas 15 centímetros de altura. Cada Searaser projetado pretende gerar 1 MW a preços inferiores a outras formas de energia limpa.
Até o fim do ano novos testes serão feitos, agora acompanhados por pesquisadores independentes.

E o Brasil? Com um litoral de mais de 7.000 km não incentivamos a geração de energia das ondas.

Vejam abaixo o link do projeto e as fotos do equipamento:
http://dartmouthwaveenergy.com/

Projeto SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA

domingo, 7 de junho de 2009



Recentemente encontrei uma proposta de serviços de consultoria ambiental que se destaca não apenas pela sua proposta dos resultados, mas pela forma como é organizada, de forma didática, rápida e que propõe autonômia em ações de sustentabilidade ambiental para o empreendedor.

O serviço é ofertado pela Silva e Porto Consultoria Ambiental de Americana-SP e é chamado de Projeto SUSTENTABILIDADE NA PRÁTICA

O Projeto tem como objetivo difundir o conceito de SUSTENTABILIDADE entre as empresas e cidadãos. Este projeto possui uma estrutura diática que é construida sobre o termo REPENSAR, uma provocação a repensar nosso modo de viver e de produzir para alcançar o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL, onde cada letra da palavra repensar indica uma ação do projeto. Totalmente didático e de facil entendimento.
  • Reduzir o consumo de recursos naturais e energia.
  • Eliminar substâncias tóxicas e persistentes.
  • Propagar o conceito de sustentabilidade.
  • Empregar energia limpa.
  • Notar a importância das pessoas.
  • Substituir materiais virgens por materiais reciclados.
  • Abolir o envio de resíduos para destinação final.
  • Reutilizar e remanufaturar materiais, produtos e equipamentos.
O projeto esta em conformidade com as normas do certificado de qualidade ISO14001 e pode elevar o desempenho do sistema de gestão ambiental (SGA) quando já existente na empresa.
Na prática, a entrega deste serviço propõe algo mais, que é uma organização didática que beneficia o fácil entendimento dos gestores da empresa. Sua implantação é divida em etapas pré definidas:
Etapa 1: Avaliação das condições e da estrutura de Gestão Ambiental da empresa.
Etapa 2: Criação de um Grupo ou Comitê de Sustentabilidade.
Etapa 3: Capacitação do Grupo para a prática da sustentabilidade, preparando seus membros para a difusão dos conceitos de sustentabilidade por toda a empresa.
Etapa 4: Capacitação de todas as pessoas da empresa para a prática da sustentabilidade.
Etapa 5: Formulação de objetivos e metas de sustentabilidade.
Etapa 6: Definição de Indicadores de Sustentabilidade para medir o progresso da empresa.
Etapa 7: Elaboração de Planos de Ação para a implantação de medidas práticas de sustentabilidade em todas as áreas da empresa.
Etapa 8: Definição de mecanismo de divulgação e avaliação dos resultados obtidos.
Etapa 9: Apoio técnico e acompanhamento da implantação.

O projeto leva apenas seis meses para ser implantado em empresas que já possuam uma organização minima de gestão e propõe que após a implantação a empresa aprenda e tenha know-how para continuar com autonomia no caminho da sustentabilidade.

Os resultados da implantação deste projeto são potencializar os resultados econômicos e ambientais, atrair e fidelizar clientes ambientalmente exigentes, fortalecer a imagem institucional, criar um poderoso diferencial de mercado, atrair publicidade espontânea, maximizar os resultados do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) implantado, elevar a qualificação dos fornecedores.

Resumindo o serviço proposto: Ao contrata-lo, a empresa será organizada para responsabilidade ambiental, obterá conhecimento para desenvolver a sustentabilidade ambiental, conquistará resultados práticos para as principais questões ambientais, tudo isso entregue de forma rápida.

Empresários - Um serviço com tais caracteristicas pode ser a solução para muitas empresas que não sabem como fazer sustentabilidade, ou não sabem onde aprender e ou não sabem como seguir investindo em sustentabilidade. Parece uma opção coerente para a necessidade do setor corporativo brasileiro.
Obs.: Se alguém conhecer serviços ou cases voltados para questões ambientais, envie-nos para o e-mail cleber.maciel.marketing@gmail.com

INOVAÇÃO - O papel vai sumir?



KINDLE - Depois de mais de uma década de frustrações, os livros eletrônicos estão prontos para ganhar as massas. Mas os livros tradicionais, acredite, não vão desaparecer.

Estudantes da Universidade Princeton imprimiram 50 milhões de folhas de papel no ano passado. Boa parte desse material foi utilizada para reproduzir textos de jornais e revistas que existiam em formato digital. O custo foi calculado em 5 milhões de dólares. A montanha de folhas consumidas equivale à derrubada de cerca de 5 000 árvores. Depois de fazer as contas, a universidade americana decidiu testar o leitor digital Kindle, lançado pela varejista Amazon. "Os alunos hoje são usuários intensos de tecnologia, por que não trazer essa experiência para a universidade?", pergunta Serge Goldstein, diretor do projeto. Princeton foi uma das três instituições de ensino do país que decidiram apostar nos livros eletrônicos em substituição ao tradicional material escolar. Ao menos nos Estados Unidos, já não é motivo de estranhamento encontrar alguém num parque ou num vagão de metrô com os olhos grudados na tela de um pequeno aparelhinho de plástico. Depois de inúmeras tentativas fracassadas, por problemas no hardware e pela falta de títulos, os livros eletrônicos finalmente estão prontos para decolar. A Amazon e seu Kindle roubaram os holofotes da mídia mundial nas últimas semanas, mas seu concorrente Reader Digital Book, produzido pela japonesa Sony, também representa uma alternativa para aqueles que vislumbram um futuro de leituras em telas. As editoras lançam cada vez mais versões eletrônicas de seus títulos. Para quem está acostumado a ler jornais e revistas na tela de computadores e celulares, a ideia de um leitor digital especializado é um passo natural. Estaremos, enfim, prontos para contemplar o fim do papel?



A pergunta é inevitável, assim como o são os paralelos com a indústria da música, que assiste à morte do suporte físico para suas obras e ao nascimento de um novo mercado baseado na venda de arquivos digitais. Poucos duvidavam que cedo ou tarde o MP3 viesse a superar a distribuição física de CDs - afinal, a comodidade de comprar músicas pela rede e o catálogo virtualmente infinito disponível numa loja online são duas vantagens incomparáveis da digitalização. Apesar disso, foi somente com a introdução do tocador iPod e da loja virtual iTunes que as gravadoras finalmente decidiram abraçar a internet para valer. No mercado editorial, um movimento semelhante está acontecendo. O lançamento do Kindle, em novembro de 2007, foi um evento importante - mas o dado essencial foi o nome da empresa por trás do aparelho. A Amazon, uma das maiores vendedoras de livros do mundo, rapidamente conseguiu convencer as editoras a criar versões eletrônicas de seus títulos. Em apenas um ano e meio, a empresa já lançou duas novas versões do aparelho, vendeu 700 000 unidades do Kindle e tem em estoque - ou melhor, em seus servidores - mais de 200 000 livros em versão digital. Como no caso da Apple, o sucesso é um misto de conveniência e experiência. O Kindle tem uma conexão sem fio usando a rede de uma operadora celular. É possível comprar livros na maior parte dos Estados Unidos pelo próprio aparelho com alguns cliques, sem nem sequer chegar perto de um PC. O pagamento é debitado do cartão de crédito, e o download do livro dura mais ou menos 1 minuto. Mas de nada adiantaria ter um sistema sofisticado como esse se a leitura na tela não fosse comparável à de uma página. Aí entra em cena uma inovação crucial desenvolvida nos laboratórios do Massachusetts Institute of Technology, que deu origem à empresa E-Ink. O nome faz referência à tinta eletrônica, e não é um exagero. A tela da E-Ink virou padrão nos livros eletrônicos pois não tem iluminação traseira (como a de telefones celulares), o que não causa cansaço nos olhos e permite que a bateria dure semanas sem necessidade de recarga. É por esse motivo que o Kindle, hoje, é o ícone da revolução digital na leitura - e um negócio que deve gerar, até 2010, 1,2 bilhão de dólares à Amazon, segundo o Citigroup.

(O Kindle e os livros por download são vendidos apenas nos Estados Unidos, e não há previsão de lançamento em outros mercados.)

Os e-books despertam questões óbvias sobre o futuro do negócio de editoras, livrarias e autores. O mercado editorial global movimenta cerca de 400 bilhões de dólares, segundo a consultoria irlandesa Research and Markets, e a distribuição eletrônica promete alterar radicalmente o jogo de forças atual. Uma estimativa sugere que, quando existem versões eletrônicas disponíveis para um determinado título, cerca de um terço das vendas é de downloads. Em março, a rede de livrarias americana Barnes & Noble anunciou a compra, por 15,7 milhões de dólares, da empresa Fictionwise, especializada na venda de livros eletrônicos. Outra grande varejista do país, a Borders ampliou o serviço de venda de downloads para os consumidores do Reino Unido. "Do ponto de vista da distribuição, os livros digitais são um progresso indiscutível e um estímulo à leitura, pela facilidade e rapidez com que chegam ao leitor", diz o escritor gaúcho Moacyr Scliar, que tem versões eletrônicas de suas obras à venda na Amazon.



Para as editoras, porém, não é tão simples. Embora os sistemas de vendas das grandes redes tenham sofisticados recursos anticópia, a proliferação dos leitores pode representar um estímulo ao uso das cópias piratas que circulam nas redes de trocas de arquivo. Isso porque a maioria dos aparelhos é capaz de exibir documentos em formatos amplamente difundidos - e com pouca preocupação de segurança -, como o PDF. "Os prejuízos com a pirataria podem ser mais graves para a indústria editorial do que para a indústria da música", diz Roberto Feith, presidente da editora Objetiva. "E existe outro ponto importante: os artistas podem viver de shows, mas os escritores não têm uma fonte alternativa de receita." Outro ponto fundamental é que, com o fim da distribuição e do suporte físicos, teoricamente autores iniciantes poderiam simplesmente abrir mão das editoras, publicando por conta própria, com o auxílio de pequenas editoras - ou, por que não?, contando com a ajuda de um distribuidor digital como a Amazon. A ideia de ler em telas é antiga, e as primeiras tentativas de criar um livro eletrônico já têm mais dez anos. Agora, ao que tudo indica, os principais obstáculos tecnológicos foram superados - e os negócios vão se adaptar à nova realidade, haja vista a indústria da música. O grupo editorial americano Hearst, que publica periódicos como Cosmopolitan e Esquire, promete lançar, ainda sem data prevista, um aparelho flexível e colorido, com tamanho de revista e conexão sem fio à internet, para emular a experiência visual de uma revista. Mas decretar a morte do papel é uma história muito diferente. Nos últimos dez anos, com a popularização da web e particularmente do e-mail, o consumo de papel aumentou 40% nos Estados Unidos. "O consumidor é multicanal, o leitor digital pode ser versátil, mas vai conviver normalmente com o livro em papel", diz Sergio Herz, diretor de operações da Livraria Cultura. "O livro em papel é cheiro, é tato, tem componentes lúdicos que não podem ser substituídos." É bom ressaltar que não se trata de uma opinião de um ludita, pelo contrário: a Cultura ofereceu durante três anos aproximadamente 1 000 títulos para downloads, mas interrompeu a prática em 2007 diante das baixas vendas e da falta de um suporte adequado para a leitura. Agora, os livros eletrônicos viraram realidade - mas isso não quer dizer que o papel vai tornar-se obsoleto.

ONGs e NEGÓCIOS - OPORTUNIDADE

sexta-feira, 5 de junho de 2009



Há algum tempo venho pensando nesse cenário para as questões de Meio Ambiente, Sociedade e Economia. Entre seus atores, vejo que as ONGs ligadas ao Meio Ambiente são as mais organizadas e possuem mais espaço na sociedade. Nesse cenário acredito que a mudança de posicionamento/postura dessas ONGs possa mudar sua participação de fiscalização junto ao mercado e assumir a posição de influenciadora.


Pensei e Pense... Muitas ONGs são vistas pelas empresas como “Pessoas do Mal” e as ONGs olham para muitas empresas como “Pessoas do Mal”, ou seja, parecem viver dois objetivos totalmente diferentes. Mas na verdade vivemos em uma mesma sociedade, temos como objetivo sucesso no presente e no futuro.

Resultado desse pensamento e de pesquisa constatei que a grande maioria das empresas simplesmente não sabem ser responsáveis quanto à sociedade, ao meio ambiente e a economia sustentável. Isso mesmo AS EMPRESAS NÃO SABEM SER SUSTENTÁVEIS. Identifiquei algumas respostas para essa ignorância na sociedade:

1. Não temos em nossa cultura ações sustentáveis pró-ativas. As crianças não aprendem isso de seus pais, familiares ou escolas;

2. As universidades não ensinam como fazer sustentabilidade. Apenas comentam e ensinam a como ter lucro a partir das diversas formas de troca (Oferta x Demanda);

3. Muitos setores da sociedade, como ONGs, dizem “ESTA FAZENDO ERRADO” ou “ESTA PREJUDICANDO”, mas não dizem COMO FAZER CERTO.

4. Quando o setor corporativo percebe que precisa fazer sustentabilidade, esse setor contrata um ambientalista ou especialista em sustentabilidade, mas os tomadores de decisão (CEO, FCO e outros) que não tem a cultura sustentável certamente vão torcer o nariz para as idéias do ambientalista/ especialista, e tentam fazer ajustes. FALHAM!!

5. Os lideres das empresas acham que não há viabilidade para desenvolver a sustentabilidade, ou seja, acreditam que é caro investir em questões sustentáveis.

6. Identifiquei que grandes empresas já investem mais e mais em questões sustentáveis (Ótimo). Mas Micro e Pequenas empresas NÃO SABEM como investir em Sustentabilidade e acreditam que seja algo de outro mundo.

7. SE A SOCIEDADE EMPRESARIAL APRENDER e FAZER SUSTENTABILIDADE A SOCIEDADE CIVIL ACOMPANHA E FAZ TAMBÉM. Força da influência para o bem!!!

Após identificar todas essas respostas percebi que há uma solução, que está muito próximo. Se as ONGs ambientais criarem núcleos de educação sustentável corporativa (Forma até uma sigla - NESCO) poderão ensinar muitas empresas a fazer sustentabilidade em seus negócios. Já existe uma pré-disposição do setor corporativo, mas alguém precisa mostrar como fazer.
A idéia é aliar o Know How que as ONGs possuem, com a necessidade das empresas. Como dizia minha Mãe “Juntar a fome com a vontade de comer”. Mas tudo isso feito em um cenário colaborativo e paciente, e não como um agente fiscalizador.

Acredito que tal ação, além de beneficiar a sociedade como um todo para questões ambientais, é uma forma de gerar mais recursos para ONGs e trazer para o ambiente corporativo uma consultoria altamente especializada e com um custo simbólico.

SUSTENTABILIDADE NO VAREJO

quinta-feira, 4 de junho de 2009



Em busca de um case que destaca-se uma ação simples e eficiente para sustentabilidade ambiental encontrei um ótimo exemplo de que basta inovar:
As sacolas plásticas são grandes vilãs da natureza: como somente 1% delas é reciclada, boa parte acaba despejada no oceano – o que já comprometeu 200 espécies de vida marinha, segundo relatório anual da organização não-governamental WWF de 2005. Ciente desse e de outros problemas, a rede de supermercados Floresta, do interior do Rio de Janeiro, implantou em maio de 2008 um bem-sucedido projeto para reduzir o uso de sacolas plásticas em suas 15 lojas de varejo. Com a criação de sacolas ecológicas acessíveis e um programa de premiação a clientes, funcionários e comunidade, obteve uma redução de quase 20% na utilização de sacolas plásticas num prazo de seis meses.

Supermercados Floresta
A rede de supermercados Floresta foi fundada em 1952, em Volta Redonda, interior do Rio de Janeiro. Atualmente, tem 15 lojas de varejo em seis municípios (Volta Redonda, Barra Mansa, Resende, Angra dos Reis, Valença e Barra do Piraí) e uma loja que vende atacado e varejo em Volta Redonda, chamada Pinheirão. O Floresta conta com 1.400 funcionários e emprega mais de 200 adolescentes empacotadores em um premiado programa de aprendizagem de menores – por causa dele e de outras ações de sustentabilidade, o Floresta foi agraciado pelo governo do Estado do Rio de Janeiro com o título de Empresa Cidadã por dois anos consecutivos.
Em 2001, o Floresta fundou a MaxiRede de Supermercados, junto com outras três empresas: Alto da Posse, Real de Éden e Valente (que se retirou em 2006). Em janeiro de 2009, a Maxi Rede se uniu a outros seis grupos para criar uma nova rede de supermercados, o Floresta Supermarket, com cerca de 90 lojas.


Principais Ações
Para conseguir bons resultados nas suas ações socioambientais, o Floresta deu os seguintes passos:

  • Incluiu o tema Sustentabilidade no Planejamento Estratégico de 2006/2007/2008;
  • Produziu modelos de sacolas ecológicas acessíveis, feitas de banners promocionais reutilizados, ráfia, juta e garrafas PET recicladas, com valores entre R$ 1,99 e R$ 9,98 – buscando parceiros entre os fornecedores, procurando utilizar como matéria-prima materiais da própria empresa (como banners promocionais) e de parceiros (como a Juta do Café Faraó e do Café Favorito) e empregando mão-de-obra de cooperativas de costureiras da região;
  • Criou um programa de premiação para os clientes deixarem de utilizar sacolas plásticas. Os Bônus Verdes (conquistados a cada vez que o cliente compra uma sacola ecológica ou deixa de utilizar sacolas plásticas) dão direito a concorrer, trimestralmente, a vários prêmios;
  • Não restringiu o estímulo aos clientes. Os funcionários foram valorizados e as lojas com maior adesão ao programa de substituição de sacolas plásticas por bolsas ecológicas passaram a concorrer a prêmios internos;
  • Procurou conscientizar a comunidade por meio de folhetos explicativos, por ações nas lojas e por um programa junto às escolas públicas, o Floresta Viva Vai à Escola;
  • Com a receita do programa de redução de sacolas plásticas, buscou fazer outras ações socioambientais e deu continuidade às que estavam em andamento, como a coleta do óleo de cozinha usado (Projeto Eco Óleo) e o recolhimento de outros materiais recicláveis (Projeto Reciclar) nas lojas de varejo.

Benefícios

  • Para a empresa, houve um ganho em termos de reputação e uma melhoria na relação com fornecedores, clientes e comunidade. O projeto tornou-se sustentável financeiramente e possibilitou o investimento em novas ações socioambientais;
  • Para os herdeiros da rede de supermercados, os primos Maycon, Bruno e Melissa Abrantes, que estão participando de um programa de sucessão familiar no Floresta, o sucesso do projeto criado e implantado por eles os habilita a assumir, futuramente, cargos diretivos na empresa. Além disso, o programa inspirou outros negócios na família. Bruno, por exemplo, abriu uma loja de roupas, calçados e acessórios ecologicamente corretos em Volta Redonda;
  • Para os clientes, há a possibilidade de comprar bolsas ecológicas acessíveis. Além disso, aderindo ao projeto, os clientes concorrem a prêmios. E eles também encontram nas lojas um meio de reciclar óleo de cozinha usado, garrafas PET e outros materiais recicláveis;
    Em relação aos funcionários, há uma melhora da autoestima, com a valorização da sua importância por meio de palestras e um programa de premiação interna;
  • Para os fornecedores, há a possibilidade de parcerias no projeto Floresta Viva, que permitem a associação de suas marcas às ações socioambientais;
  • Para o Banco Real, está sendo possível estreitar o relacionamento com um cliente afinado com a missão do banco. Após receber os donos do Floresta em um dos encontros que o Espaço Real de Práticas em Sustentabilidade promove para empresas clientes e fornecedoras, o Real conquistou mais uma conta e mais um parceiro para o programa de reciclagem de pilhas e baterias, o Papa-Pilhas;
  • Para a comunidade, diversas ações do programa têm melhorado o padrão de vida e o envolvimento nas ações socioambientais. Para a confecção de sacolas ecológicas, o Floresta vem ajudando no sustento de dez famílias de costureiras da região. O projeto Floresta Viva promove um concurso de redação em escolas públicas na região, que premia estudantes e colégios com bolsas ecológicas, kits de produtos de empresas parceiras, bicicletas e computadores;
  • Quanto ao meio ambiente, a redução de 20% no uso de sacolas plásticas na rede Floresta em seis meses traz um grande impacto, pois, sem a iniciativa, elas dificilmente seriam recicladas e teriam como destino rios e oceanos. O sucesso do Floresta serve de exemplo para outras redes, o que tem o potencial de diminuir ainda mais o impacto ambiental. Outras ações tomadas pelo grupo também beneficiam a natureza, como a coleta de óleo de cozinha usado, para reciclagem, a utilização de papel certificado, uniformes ecológicos e lojas com menor utilização de energia.

Fonte: Banco Real - Sustentabilidade

Um grande exemplo: Encontrei sacolas ecológicas na rede de supermercados carrefour, bem localizado próximo ao caixa. Merchandising por uma causa? Poder ser, mas pode ser uma possibilidade de negócio, lucro e causa ambiental = Perfeição!!!

A crítica: Outras grandes redes como extra, pão de açucar e sondas dizer disponibilizar sacolas ecológicas. Eu fui e não achei. É necessário uma estratégia de merchandising para que as podres sacolinhos não "calcifiquem" no estoque!!!

Sugestão: A sacola poderia ser oferecida aos clientes pelo caixa. Ou use como exemplo a ação do mercado Floresta, motivar a utilização das sacolas é essencial!!

... Minha dispensa esta vazia... Advinha onde vou fazer compras???

ECO Business Show 2009

terça-feira, 2 de junho de 2009



Feira e Congresso Internacional de Econegócios e Sustentabilidade

Localidade: São Paulo - SP

A segunda edição da feira e congresso de Econegócios destaca a cadeia produtiva verde e a convergência de mercado.


Entre os dias 1 e 3 de setembro, acontece em São Paulo, a ECO Business Show 2009 - Feira e Congresso de Econegócios e Sustentabilidade. Pelo segundo ano consecutivo, o evento realizado e organizado pela MES Eventos reúne no Centro de Exposições Imigrantes, empresas e lideranças nacionais e internacionais para debater a sustentabilidade e sua importância nos negócios.

O objetivo do evento é apresentar tendências e debater as ações adotadas pela iniciativa pública e privada, em parceria com organizações sociais, entidades educacionais e outros agentes.

Com o tema Negócios e Cidades Sustentáveis, o grande destaque do congresso é o debate sobre a Green Supply Chain, que por meio de medidas para minimizar os impactos nocivos ao meio ambiente, oferece à sociedade produtos e serviços economicamente viáveis e ambientalmente corretos. O evento trabalha com três principais frentes: construção civil, transportes e indústria com foco em energia, matéria-prima e tecnologia.

Eco Business Show 2009
Data: 1,2 e 3 de setembro
Local: Centro de Exposições Imigrantes, São Paulo (SP)
Mais informações: www.ecobusinessshow.com

Momento de reflexão.... Ultimos acontecimentos Air France 447



Amigos, quando preparava a primeira inclusão de práticas sustentáveis para seu negócio pensava em dar alguns exemplos de postura organizacional para sustentabilidade e um desses exemplos era utilizar o case de companhias aéreas como a brasileira TAM, a espanhola Ibéria e a francesa Air France.
Como alguns de vocês sabem, tenho em quase todo meu histórico profissional atividades relacionadas ao setor comercial aérea para rotas internacionais e nesse mercado possuo muitos amigos.

Infelizmente, como o ocorrido com o vôo AF447 confesso que fiquei muito triste, não apenas por estar tão próximo deste mercado, mas por lembrar que cada uma dessas empresas desenvolvem um serviço dos mais completos e generosos que temos no mundo. É claro que entendo que em questão de sustentabilidade ambiental essas empresas ainda precisam melhorar muito, pois o consumo de combustível nos equipamentos de vôo ainda é alto e poluidor.

Acredito que quem, alguma vez esteve em um aeroporto, em um embarque internacional, observa que nesse ambiente encontramos pessoas de diversas nacionalidades. Alí temos a real sensação do fantástico serviço do setor de transporte aéreo. "Integração social"

Pessoas felizes por realizar uma viagem, conhecer um novo destino, férias, momentos felizes ou desenvolver relações comerciais, movimentar a estrutura de negócios em outras nações, conquista empresarial em outros paises... Esses são alguns dos cenários em um aeroporto... Já me emocionei com a despedida de uma Mãe ao ver seu filho ir para outro continente, ou uma festa improvisada de amigos na despedida de um deles... Arrisco dizer que é um serviço mágico.

Deixo claro que as companhias aéreas que operam no Brasil possuem capacidade superior em prestar esse serviço de transporte aéreo. Esse serviço no Brasil é considerado um dos mais perfeitos no mundo.

Peço que confiem em Deus... Há algo superior em tudo que vivemos e tudo acontece no tempo de Deus.